quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O último mestre do ar

O filme terminou como "O último mestre do ar", apesar de já ter sido intitulado, inicialmente, de "O último dominador do ar". O desenho, porém, tinha denominação mais longa - mas a gente curtia mais: "Avatar: o último dominar de ar. A lenda de Aang".
Mas, é claro!, depois do absurdo sucesso de Avatar (os smurfs do novo século), a direção do filme teve que repensar no nome.
Falando em direção...
Quem aqui conhece o M. Night Shyamalan?

Pra quem não sabe, o cara tem um currículo extenso, com filmes amados ou odiados pela crítica. Mas, cá entre nós, a maioria odeia mesmo!
Ele dirigiu o mega bombante "Sexto sentido" (a que atribuo seu único sucesso); "Sinais", "A vila", "Corpo fechado", "Fim dos tempos" e o incompreensível "A dama na água". Nota-se que o rapaz tem tendências a gostar de filmes com um quê de fantasia, né...

Mas a questão é que "O último mestre do ar" foi seu primeiro filme tão somente dirigindo. A história, dessa vez, não foi dele.
UFA!

Pra quem acompanhou o desenho, e é fã, assim como nós, percebeu que o filme retrata bem os fatos. Ele faz um resumo coerente do desenho. Coerente, mas sem graça.
Uma característica marcante de "Avatar" (o desenho original), é justamente o carisma dos personagens e a interação cômica entre si. Ok, ok! Vocês vão dizer que filme é filme, e desenho é desenho. Mas e daí!? Mais do que poderes, o desenho sempre foi mais baseado nas relações entre Sokka, Aang, Katara, Toph (que entra no filme seguinte) e por que não dizer entre Momo e Appa, que pouca relevância tiveram no longa?! Momo, aliás, entrou sem entrar. Deu um voo rasante e depois já estava no ombro de Aang. Porque deve ser normal encontrar o último lêmure e andar com ele pra cima e pra baixo.
Mas vamos aos atores!

O garotinho que faz o Aang, Noah Ringer, é péssimo! Vocês notaram que, numa das primeiras cenas que ele fica cara a cara com a câmera, ele fala algo e uma babinha cai no lábio e escorre pro queixo e ele tenta sugar? Gente, era só refilmar! haha Mas nós adoramos! Achamos real; achamos espontâneo [not]. Mas o garoto deixa a desejar. Não passa tristeza, raiva ou alegria. É uma expressão para todas as emoções.

A Katara, Nicola Peltz, é bonitinha, fofinha, nhenhennhen, oun...! Ok! Nós também achamos. Mas achamos também que a atuação dela foi mediana... até porque a participação dela foi boba. Culpa da direção. Alô, diretor!

E o Sokka? Nós curtimos! A escolha do ator foi boa porque a gente bem sabe que depois ele fica como o conquistador das 4 nações! Hum...

Curtimos também a princesa Yue, Seychelle Gabriel. Emotiva. Séria. You go, girl!


Agora... uma atenção toda especial para a nação do fogo:


A gente podia resumir todos assim, ó:


A gente, aqui do blog, é muito curioso. E fomos pesquisar sobre cada um.
O Dev Patel dispensa comentários - interpretou o indiano em "Quem quer ser um milionário". O Shaun Toub é iraniano. O Cliff Curtis, apesar de neozelandês, tem descendência aborígene. E o Aasif Mandvi? Indiano.
Ah! O diretor, M. Night Shyamalan, também é indiano.

Hare baba!

Resumo da ópera: atuações fracas; diálogos fracos; passagens de cenas humildes; aprofundamento dos personagens nulo; muita informação passada de maneira forçada; cenas de ação quase sempre em câmera lenta. Um diretor mediano que torcemos para que seja afastado do próximo filme, assim como ocorreu com o Chris Columbus em Harry Potter - que foi afastado do terceiro e quarto filmes.
Mas, ainda assim, nós adoramos o filme, porque somos nerds. E nerd que é nerd adora, ama o filme que fazem dos desenhos que ele assiste.

OW, NERD...!