A gente nem é Mr. M e, mesmo assim, a gente sumiu. Mas vamos explicar como essa mágica se deu: estudo + trabalho + férias + fim de ano + viagens + computadores em manutenção + tantacoisa... Estamos perdoados, né?! Se não nos perdoarem, não seremos amigos de vocês no facebook.
Falando em Facebook...
Hoje vamos começar um post duplo: The social network (A rede social) na visão destes dois nerds que vos escrevem. Eu, Cláudio, vou ter a honra de iniciar - porque Luciano ainda não assistiu [ele só assiste Grey's Anatomy]. Então põe os óculos 3D e vem com a gente!
Como bom brasileiro, eu era viciado no orkut e em todos os seus mecanismos de invasão das vidas alheias. Nunca fui um stalker, é verdade.
Mas a gente sempre dava aquela espiadinha... #MomentoBial
O fato é que o orkut se tornou uma ferramenta inerte, que tão somente servia para publicação de fotos, contatos diretos com as pessoas e manter-se conectado com o mundo. Mas a ligação, por si só, não foi o bastante. Como tudo, a internet também evolui - e evoluiu! O dinamismo do twitter e do facebook tomaram o lugar da rede social preferida dos brasileiros. Decretamos, portanto, a morte cerebral do orkut - ele está apenas vegetando, respirando por aparelhos.
O facebook, tal qual o twitter, proporcionou uma maior interação entre os internautas. O mundo virtual se assemelhou ao mundo real: ele passou a ser agitado, incansável, infindável - tumultuado e constante. O mundo nunca para; o twitter nunca para.
O facebook, tal qual o orkut, proporcionou o contato entre as pessoas, no modelo de scraps, mantendo, ainda, a publicação de fotos, com marcação e comentários.
O facebook, portanto, reuniu as redes sociais mais populares.
E assim é o filme: ele conta a história de Mark Zuckerberg, que se une ao amigo [brasileiro], Eduardo Saverin, a fim de criar o que, hoje, se concebe por Facebook. "A rede social" faz um apanhado dos fatos [supostamente] ocorridos. Eu, particularmente, questiono a veracidade exata de tudo que foi contado ali. Mas não vamos falar da sinopse do filme; vamos falar do filme.
As interpretações em nada deixaram a desejar - inclusive a de Justin Timberlake, que foi muito bem avaliado pela crítica. Armie Hammer, que fez os gêmeos Winklevoss, também merece atenção especial.
O filme ganha o espectador tão somente pela história. Inexistem, no filme, grandes cenas. A história real, agregada às atuações, é que o deixa especial - forte concorrente ao Oscar. O Globo de Ouro, aliás, já é seu.
Existem momentos, é verdade, em que os diálogos são tipicamene nerds; portanto, diálogos incompreensíveis. Some-se a isto a rapidez com que falam. É um filme bom, mas que não chega a ser um clássico.
Mark Zuckerberg é, enfim, o que o filme retrata: às vezes mocinho, às vezes bandido. Um julgamento final? Mark tem uma grande mente criativa; Eduardo tem uma mente prática. Mark, influenciado por Sean Parker (um dos fundadores do lendário Napster), foi quem levou, indevidamente, todo o crédito.
"A rede social" termina como começa: mostrando Mark como um grande menino.
"I don't think you're an asshole. You're just trying so hard to be one".
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